Postagens

Mostrando postagens de novembro, 2011

Nota de repúdio e alerta

O crime que vitimou os seis meninos de Icoaraci é revoltante e brutal, mas, infelizmente, não chega a surpreender aqueles que já atuam na defesa de crianças e adolescentes e no enfrentamento ao que chamamos de “letalidade de adolescentes e jovens”, um problema que, longe de ser um caso isolado, é uma realidade cotidiana de dezenas de adolescentes no Brasil e no Pará, assassinados de forma banal e absolutamente inexplicável, como mostram os dados . Muitas famílias paraenses já passaram por essa dor, ao terem seus filhos, netos e sobrinhos mortos inexplicavelmente. Crimes, em geral, com o mesmo perfil de extermínio, vingança, ódio e silêncio. Muitos sequer ganham as páginas de jornal, outros são encerrados sem a identificação de culpados. E, mesmo diante de tal mortandade, ainda é comum se ouvir que os adolescentes são os maiores responsáveis pela violência hoje em dia. Esperamos uma resposta célere e eficiente da Polícia e da Justiça para identificar e responsabilizar os autores das

Nota de solidariedade à greve dos professores

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos - SDDH vêm se solidarizar com a greve dos professores, professoras e demais trabalhadores em educação do Estado do Pará, em face a absurda decisão judicial que determinou o fim da greve e as anunciadas tentativas, por parte do governo estadual, de criminalização e perseguição dos grevistas por conta de sua participação no movimento reivindicatório. A Greve é um direito consagrado em tratados internacionais e na própria constituição federal, sendo, em muitos casos,o último instrumento de pressão que trabalhadores e trabalhadoras possuem para ver atendidos seus direitos. Ressalte-se que, no caso da greve dos professores e professoras, o pedido feito ao Governo do Estado é de cumprimento da legislação que estabelece o piso salarial para a educação, que aliás, sequer dá conta de atender as mais básicas necessidades de uma família brasileira. Não se pode tratar quem sempre se dedicou à educação de nossas crianças e de nossa juventude

Belo Monte: a mobilização das entidades de defesa dos Direitos Humanos

Imagem
A semana passada foi muito marcante para todos todos os movimentos, comunidades, povos indígenas e entidades de defesa dos Direitos Humanos que exigem o respeito à população atingida pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte. A reunião marcada na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington, para que fossem apresentados os problemas da barragem, foi boicotada pelo Governo Brasileiro. Ainda assim, os representantes dos povos e populações atingidas reuniram-se com várias ONGs e movimentos sociais do continente, que atuam no sistema Interamericano de Direitos Humanos, para informá-los do que está acontecendo no caso de Belo Monte. Uma coletiva de imprensa também resultou na publicação de matérias nos principais veículos brasileiros e do continente americano. Participaram do grupo que foi à CIDH a indígena Sheyla Juruna, do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, os advogados Roberta Amanajás, da SDDH, Andressa Caldas, da Justiça Global e Jocob Kopas, da Associ