Belo Monte: a mobilização das entidades de defesa dos Direitos Humanos

A semana passada foi muito marcante para todos todos os movimentos, comunidades, povos indígenas e entidades de defesa dos Direitos Humanos que exigem o respeito à população atingida pelas obras da usina hidrelétrica de Belo Monte.

A reunião marcada na Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), em Washington, para que fossem apresentados os problemas da barragem, foi boicotada pelo Governo Brasileiro. Ainda assim, os representantes dos povos e populações atingidas reuniram-se com várias ONGs e movimentos sociais do continente, que atuam no sistema Interamericano de Direitos Humanos, para informá-los do que está acontecendo no caso de Belo Monte.

Uma coletiva de imprensa também resultou na publicação de matérias nos principais veículos brasileiros e do continente americano. Participaram do grupo que foi à CIDH a indígena Sheyla Juruna, do Movimento Xingu Vivo Para Sempre, os advogados Roberta Amanajás, da SDDH, Andressa Caldas, da Justiça Global e Jocob Kopas, da Associação Interamericana de Defesa do Meio Ambiente (AIDA).

No site do Xingu Vivo, está postada a nota lançada pelo movimento sobre a ausência do Brasil na convocação da CIDH. A postura do Brasil foi duramente criticada pelas organizações internacionais de defesa dos Direitos Humanos. Você pode ler mais sobre o assunto aqui.

Postagens mais visitadas deste blog

Bruno Munduruku Ancestralizou

Breves enfrenta sérios problemas com o abastecimento de água