Vote nas indicadas para o Prêmio SDDH de Direitos Humanos

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) abre hoje uma consulta ao público para escolha dos homenageados e homenageadas com o Prêmio SDDH de Direitos Humanos 2012. O Prêmio será entregue neste mês de agosto, durante as comemorações dos 35 anos de fundação da SDDH. As indicadas são pessoas e instituições que possuem uma trajetória relevante na luta em defesa dos direitos humanos na Amazônia.

Abaixo, uma biografia resumida das indicadas desse ano. Qualquer visitante do blog "Jornal Resistência Online", o blog da SDDH, pode opinar até a próxima sexta-feira, 3 de agosto, sobre quem deve receber a homenagem este ano. A votação acontece nas enquetes, na lista de menus dessa página. Contamos com a participação de todos e todas!

INDICADAS

Categoria: Personalidade

Antônia Melo (Xingu Vivo para Sempre) - Liderança popular do município de Altamira, Melo tem uma longa de trajetória de lutas em defesa dos direitos humanos naquela região do Estado do Pará. Segundo D. Erwin Kräutler, bispo do Xingu, "hoje, Antônia Melo é o ponto de referência mundial do movimento Xingu Vivo Para Sempre. É conhecida não apenas na região do Xingu e no Brasil, ela é admirada nos dois hemisférios, nas Américas, na Ásia e na Europa. Quem fala em Xingu Vivo Para Sempre, se refere a esta mulher, mãe e irmã, irmã de todos os povos do Xingu". Dom Erwin escreveu sobre a "Comadre Melo" em um artigo para o site do Instituto Humanitas. Você pode ler a íntegra desse artigo aqui.

Graça Costa (Fase) - Educadora Popular, está na equipe técnica da Federação de Órgãos Para Assistência Social e Educacional (Fase) desde 1971 e atualmente exerce a função de Coordenadora Regional do Programa Amazônia. É membro do Comitê Gestor do Fundo Dema, faz parte da Secretaria de Formação, da Coordenação Executiva e fundadora do Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense e do GT Lutas Globais e do Comitê Político da Articulação das Mulheres Brasileiras (AMB), do GT Mulheres do Fórum da Amazônia Oriental (FAOR), do Movimento Articulado de Mulheres da Amazônia (Mama) / Comitê Pará, onde é conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (CNDM). 

Zélia Amador de Deus (Cedenpa) - Não há como falar da história de resistência do movimento de negros e negras na Amazônia sem falar de Zélia Amador. A professora, pesquisadora, militante e referência sobre o tema é co-fundadora do Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa), membro da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-Brasileiros (CADARA), co-fundadora e coordenadora do Grupo de Estudos Afroamazônicos da UFPA e trabalha com os temas cultura, arte, teatro, literatura negro, política de Ação Afirmativa, educação e Afro-Diáspora.

Categoria: Instituição

Cedenpa - Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará - O Cedenpa é uma Entidade sem fins lucrativos, sem vínculos políticos-partidários, fundada em 10 de agosto de 1980 e legalizado em 27 de abril de 1982, que, a partir do Estado do Pará, vem contribuindo no processo de superação do racismo, preconceito e discriminação, que produzem a desigualdades sócio-raciais, de gênero e outras, prejudicando, sobretudo, a população negra e indígena, em todos os aspectos da sociedade brasileira. (Fonte: Cedenpa)

FMAP - Fórum de Mulheres da Amazônia Paraense - É um espaço de articulação de movimentos e grupos de mulheres, ONG’s feministas e mistas, Igrejas, além de feministas autônomas, na perspectiva da implementação de ações e políticas especialmente voltadas para os interesses e demandas das mulheres. Organiza-se em três secretarias temáticas sobre Saúde e Direitos Reprodutivos, Trabalho Feminino e Violência Contra Mulher. (Fonte: MMCC)

MAB - Movimento dos Atingidos por Barragens - "Águas para vida, não para morte!". Esse é o lema do movimento, que desde o final da década de 70 vem lutando em defesa dos atingidos e atingidas pela construção de hidrelétricas no Brasil, com forte presença na Amazônia. O MAB é um movimento nacional, autônomo, de massa, de luta, com direção coletiva em todos os níveis, com rostos regionais, sem distinção de sexo, cor, religião, partido político e grau de instrução. (Fonte: MAB Nacional)

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