Justiça do Equador decreta prisão de militares; assembleia aprova Lei de Vítimas

Crimes contra a humanidade teriam sido cometidos durante o governo do presidente León Febres-Cordero (1984-1988)
Uma juíza equatoriana determinou nesta terça-feira (01/10) a prisão de seis generais e três coronéis da reserva por crimes contra a humanidade, enquanto o Congresso aprovava uma lei para a judicialização das violações dos direitos humanos.

Duas das vítimas, Susana Cajas e Luis Vaca, estiveram na audiência, enquanto a terceira, Javier Jarrín, permanece fora do país. Os três foram detidos arbitrariamente e torturados por militares, com Susana sendo violentada repetidas vezes.

A juíza acatou o pedido do procurador-geral e emitiu ordens de prisão contra dois generais - que estão nos Estados Unidos - e um coronel. Blacio também decretou a prisão domiciliar de três generais e dois coronéis, enquanto um sexto general - cujo estado de saúde é precário - foi proibido de sair do país.

"É a primeira vez na história equatoriana que a Corte Nacional de Justiça aceita um processo de crimes contra a humanidade", destacou Chiriboga em entrevista coletiva.

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