Noite de confraternização de 38 anos da SDDH foi momento de homenagens e emoções

Rosa Corrêa não deixou ninguém parado no Palafita. - Foto: Jean Brito 

Para celebrar os 38 anos de existência da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), na noite da última sexta-feira (7), o Bar e restaurante Palafita, situado no centro de Belém, no bairro da Cidade Velha, foi o local escolhido para uma grande confraternização entre colaboradores, conselheiros, parceiros e apoiadores da instituição. A atração cultural ficou por conta da cantora Rosa Corrêa, que cantou da MPB ao samba, animando os convidados. 


Lançamento da 1ª edição de 2015 do Jornal Resistência. - Foto: Jean Brito 

Na ocasião, foi lançada a primeira edição de 2015 do histórico Jornal Resistência, além de serem divulgados e homenageados os escolhidos do Prêmio SDDH de Direitos Humanos 2015. Quem esteve presente no aniversário da SDDH levou pra casa um exemplar do Jornal Resistência que este ano trouxe temáticas importantes nas áreas da segurança pública como o caso da chacina de novembro de 2014, em Belém, e a redução da maioridade penal. A atual conjuntura das crises, política e econômica, que afetam os direitos dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiros também foi alvo de reflexão do veículo. 


A festa de aniversário da SDDH foi até às 23h50. - Foto: Jean Brito 

A equipe do Programa de Proteção às Testemunhas Ameaçadas do Pará (PROVITA/PA) também foi homenageada pelos serviços prestados aos longos de mais de uma década, sob a gestão da SDDH. Representantes do Movimento Sem Terra (MST/PA), da Comissão da Verdade no Pará, do Coletivo Casa Preta, Centro de Estudos e Defesa do Negro do Pará (Cedenpa), Levante Popular da Juventude, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Coletivo Tela Firme, entre outros, estiveram presentes na celebração de 38 anos de luta e resistência da SDDH.




A Premiação
Placas dos homenageados - Foto: Jean Brito. 


Com o objetivo homenagear, promover e dar visibilidade às instituições e pessoas que atuam na defesa da dignidade da pessoa humana, a Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos criou, em 2009, o Prêmio SDDH de Direitos Humanos. A premiação tem duas categorias: “Personalidades” e “Organizações”.

Eliana Fonseca recebendo a homenagem das mãos de Vera Tavares. - Foto: Jean Brito
Neste ano, a Congregação das Irmãs de São José de Chambéry, foi a instituição escolhida à categoria “Organizações” e José Francisco dos Santos Batista teve o reconhecimento do seu trabalho na atuação contra a violência e por justiça, sendo votado na categoria “Personalidades”. A Ouvidora do Sistema de Segurança Pública do Pará, Eliana Fonseca, recebeu uma homenagem especial pela sua atuação na defesa dos Direitos Humanos. 


Foto: Jean Brito.
Irmãs de São José de Chambéry: Fundada na França em 1650, hoje está presente nos cinco continentes. No Brasil atua desde 1858. No Pará, a congregação está situada no município de Marituba desde 1996. Através de atividades profissionais diversificadas, nas esferas privada e pública, as Irmãs procuram estar presentes e agir onde existem ameaçam contra a vida de pessoas abandonadas pelo poder público, buscando justiça e dignidade. A Comunidade é parceira da SDDH desde 2005.


Foto: Jean Brito
Francisco Batista: É Geografo e atua na luta pela dignidade à vida humana, pela justiça e paz desde a adolescência. Já participou da Comissão Justiça e Paz da CNBB; fundou, em 2004, a CJP da Terra Firme; participou da fundação da Caravana da Paz também no bairro da Terra Firme e ganhou repercussão na mídia brasileira ao fundar o coletivo de comunicação popular Tela Firme, entre outras contribuições. Atualmente está na coordenação de formação do Movimento República de Emaús.

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