Ministérios sociais estão na mira do corte da reforma administrativa

Por Luiz Felipe Albuquerque
(Brasil de Fato)

A reforma administrativa anunciada pelo governo federal vem preocupando os movimentos populares. A queda de braço entre setores do PMDB deixam encurralado o governo do PT, que pode não eliminar os dez ministérios, como havia anunciado, na tentativa contemplar todos os aliados.

O anúncio, prometido para esta semana, pode apontar qual será a linha assumida pelo Planalto, e indicar que ele irá ceder às “pressões das forças neoliberais” e que os “ministérios que atuam nas áreas sociais serão os sacrificados”.

Para o coordenador nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), Alexandre Conceição, por exemplo, “acabar com o Ministério de Desenvolvimento Agrário é enterrar a reforma agrária e a agricultura familiar”.

O indicativo de mudança no Ministério da Saúde também é criticado por Conceição. “Caso este ministério vá para as mãos do PMDB, o governo Dilma pode estar decretando o fim do Mais Médicos e a privatização dos SUS”, afirma.

O coordenador diz ainda que o MST está apostando na construção da Frente Brasil Popular, para a construção de um novo projeto para o país. “Não aceitamos esse ajuste fiscal, que joga a crise sobre os ombros dos trabalhadores, e não aceitamos o golpismo daqueles que não admitem a derrota nas urnas”, finaliza.

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