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Mostrando postagens de junho, 2016

Luta Digital em Defesa dos Direitos Humanos e da Memória

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Imagem extraída do site Instituto Paulo Fonteles Por Paulo Fonteles Filho Depois de um mês de trabalho duro – daqueles que consome as noites e neurônios – concluímos o Portal do Instituto Paulo Fonteles de Direitos Humanos (IPF-DH) e o colocamos no ar, no ambiente da blogosfera. No centro de nossas preocupações a luta digital em defesa dos direitos humanos e da memória, bem como o desafio de buscar os nexos do passado recente com nosso presente, nada tranquilo e bastante violento. Nunca – em tempos de golpe na democracia – foi tão importante desvelar como as elites sempre atuaram no curso da história brasileira, para sufocar a democracia e afogar, em sangue, os mais caros anseios de liberdade e prosperidade social e espiritual da imensa maioria de nosso povo. De novo não! Tendo Paulo Fonteles, ex-deputado e advogado de posseiros no Sul do Pará como inspiração, o IPF-DH está organizando um escritório jurídico colaborativo para atender casos de graves violações de direitos hu

Nossa Homenagem à Marga: um exemplo de feminista e defensora dos direitos humanos.

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Marga Rothe foi a segunda presidente da SDDH / Foto: Diógenes Brandão Foi no final da década de 40 que Rosa Marga Rothe - paraense de coração e por escolha - chegou no Brasil com a família. Talvez ela não soubesse, mas ao chegar no país, ainda uma menina, enquanto mulher  se tornaria num símbolo de luta contra injustiças. Morou por um tempo no Rio de Janeiro, depois foi para Minas Gerais. Após os seus vinte anos veio ao Pará, estado onde iniciou a sua trajetória na defesa pelos Direitos Humanos e a sua caminhada no feminismo. Cursou Teologia na Universidade Federal do Pará (UFPA) e era especialista e mestra em Antropologia Social.    Marga lutou contra a Ditadura. Foi uma das fundadoras e presidente da Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH), onde até hoje era conselheira. Ela também foi pastora da Igreja Luterana e ativista no Movimento pela Libertação dos Presos do Araguaia (MLPA). Em  1997 foi eleita Ouvidora do Sistema de Segurança Pública, com mandato de