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Mostrando postagens de maio, 2020

PADRE BRUNO, PRESENTE!

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🏴 Não precisamos de super-herois ou heroínas neste mundo. Precisamos de homens e mulheres como Margas e Paulinhos. Como Ulisses e Dorotys, Como Izas e  Brunos. Sim. Estas pessoas é que tornam nosso mundo mais vivível, mais bonito apesar dos horrores que nos deparamos no dia a dia. Dói ver crianças ou fiéis imitando um presidente fazendo arminha com as mãos. Dói ver parte do povo do Pará elegendo fascistas que idolatram a morte a ponto de se auto-declararem “bancada da bala”. Dói ver a aprovação de parte da população à pena de morte ou redução da maioridade penal. Dói ver o fim o uso político dos conselhos tutelares. O coração de Padre Bruno, deveria sofrer com cada uma dessas dores. Desses atos que tanto combateu por toda sua vida. Então, nesse momento de perda, de orfandade coletiva, devemos nos perguntar e provocar os que estão do nosso lado: Quem lutou mais contra a violência em nosso Estado? Os que matam e torturam? Ou quem ensinou nas oficinas da república a como

Comunicado de Falecimento - Padre Bruno Sechi

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🏴 Padre Bruno Sechi nasceu na Itália e veio para o Brasil ainda jovem. Em 1970 ele reuniu alguns educadores e começou o que hoje é o Movimento República de Emaús, que completou 50 anos. Uma organização parceira da SDDH que atende mais de 2 mil crianças,  adolescentes e jovens. Padre Bruno nunca parou suas atividades eclesiáticas, atuou em várias paróquias dos bairros de Belém. Perdermos uma grande referência na luta por direitos de crianças e adolescentes. Uma vida dedicada em Defesa da Vida. Siga em Paz Padre Bruno! Mais um Defensor dos Direitos Humanos na Amazônia nos deixa seu legado. Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos🏴 #Direitoshumanos #Infância #Emaús #Amazônia #Defensor

Quilombo do Igarapé Arirá, no Enfretamento ao COVID – 19

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Por Cristivan Alves Texto e Fotos     Na última sexta-feira, do dia 22 de maio, foram distribuídas cem cestas básicas e máscaras no quilombo do Igarapé Arirá. A ação promovida pela Sociedade Paraense de Defesa do Direitos Humanos – SDDH e a Associação Remanescentes de Quilombo do Igarapé Arirá – ARQIA. As entregas foram feitas nas casas dos moradores do quilombo.     O Quilombo do Igarapé Arirá, com sua população que vive há mais de cem anos neste território, de homens e mulheres que moram na margem do igarapé e lago do Arirá, no município de Oeiras do Pará, vivem do cultivo da terra (produção da farinha de mandioca) e das práticas da caça e da pesca para se manter.     A criação da Associação Remanescente Quilombo do Igarapé Arirá – ARQIA foi criada em 2014, é a administração política desta população que luta em defesa dos interesses dos moradores, sócios ou não da ARQIA, principalmente por políticas públicas para o Quilombo e em torno. Em 2016 a fundação Cultural Pal

Ainda que as pessoas se calem, as pedras clamarão por Justiça.

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No dia 23 de maio, completarão nove anos que o casal de extrativistas JOSÉ CLÁUDIO RIBEIRO DA SILVA e MARIA DO ESPÍRITO SANTO SILVA, foram covardemente assassinados no interior do Projeto de Assentamento Praia Alta Piranheira, no município de Nova Ipixuna. Um dia depois, 24 de maio, completarão três anos do MASSACRE DE PAU D’ARCO, quando 10 trabalhadores rurais foram barbaramente assassinados, por policiais militares e civis, no interior da fazenda Santa Lúcia, no município de Pau D’Arco. Os dois casos têm em comum a dificuldade de se punir todos os responsáveis pelos crimes, principalmente os mandantes das mortes. No caso de José Claudio e Maria, embora houvesse indícios claros da participação de outros fazendeiros como mandantes, apenas o fazendeiro José Rodrigues Moreira, foi denunciado pelos crimes. Condenado a 60 anos de prisão em julgamento ocorrido em 06 de dezembro de 2016, até a presente data, a polícia civil do Estado do Pará não fez qualquer esforço para c

As reservas do projeto bolsonarista

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Ricardo Gebrim* "A estratégia neofascista do movimento bolsonarista é a conquista do poder com a mudança de regime" O horizonte desenha uma grande tragédia. Já não é absurdo prever que, nas próximas semanas, poderemos nos tornar o epicentro mundial da pandemia de covid-19. Na medida em que o vírus se propaga para os lugares mais vulneráveis, as posições de Jair Bolsonaro adquirem um caráter verdadeiramente genocida. A dúvida que assalta todos é saber se Bolsonaro sobreviverá politicamente ante um crime de tamanha proporção. Recente artigo de Felipe Sena, “Cartas na Mesa”, aponta com muita acuidade que Bolsonaro utiliza-se do blefe como tática para ganhar tempo, ocupar posição e fortalecer-se. É correto. Apesar de enfrentar uma crescente perda de base e desgaste institucional, o neofascismo segue avançando e se mantém no centro do cenário político, banalizando a cada dia seus métodos e objetivos. Recordemos, mais uma vez, que a estratégia do movimen

CAMPANHA DA SDDH E PARCEIROS DIANTE DA PANDEMIA DO COVID-19 NO PARÁ

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       Segundo a Organização Mundial da Saúde, a pandemia do COVID-19 já atingiu 4. 525.497 casos confirmados e 307.395 óbitos no mundo. O diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus afirma: “Quase todos os países já registraram casos”. No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, já temos “241.080 casos de infectados e 16.118 mortes até 17 de maio de 2020”. São dados alarmantes que nos dá a dimensão da crise social e de saúde que vive o mundo e o Brasil. No Estado do Pará os dados da Secretaria de Saúde Pública informam 14.734 casos confirmados com 1.330 óbitos, em 20 de maio de 2020, atingindo criticamente a população mais vulnerável social e economicamente no estado.       Todos os estados do Brasil possuem casos de infecção contaminando com maior gravidade as áreas mais pobres das cidades, onde se verifica que muitas comunidades estão sem condições de lutar pela sobrevivência. Nesse sentido, A SOCIEDADE PARAENSE DE DEFESA DOS DIREITOS HUMANOS (SDDH), com o apoio da

SDDH vêm prestar sua homenagem ao jornalista e escritor Luiz Maklouf Carvalho

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                            A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos – SDDH vêm prestar sua homenagem ao jornalista e escritor Luiz Maklouf Carvalho que morreu neste sábado, 16 de maio de 2020, com 67 anos.             Paraense e formado em direito pela UFPA, Luiz Maklouf foi militante da SDDH e um dos fundadores, em 1978, do Jornal Resistência que foi um dos instrumentos de luta contra a Ditadura Militar e que até hoje é editado pela entidade.             Com uma extensa carreira, escreveu entre outros livros: “Mulheres que Foram à Luta Armada”, vencedor do Prêmio Jabuti de Reportagem de 1999, com história de guerrilheiras que lutaram contra o regime militar e “Contido a bala: a vida e a morte de Paulo Fonteles, advogado de posseiros no sul do Pará” o Livro que conta a história e assassinato de Paulo Fonteles, outro militante da SDDH assassinado em 1987. Foi repórter dos jornais A Província do Pará e O Estado do Pará. Ganhou di

Um tributo a Luiz Maklouf

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Por Paulo Ferreira              A morte do Mak (Luiz Maklouf Carvalho), neste sábado (16/05/2020), mexeu com todas as pessoas que conviveram com ele aqui em Belém. Além da sua contribuição política no movimento estudantil, nos anos 1970, deixou uma marca profunda no processo de construção da Sociedade Paraense de Direitos Humanos - SDDH (1977) e criação do “Resistência” (1978). Junto com Paulo Fonteles e José Maria Souza (ambos já falecidos) ele se empenhou na viabilização do jornal, que nasceu rompendo com o conceito de imparcialidade, objetivismo e sensacionalismo.              A biografia do jornalista Maklouf formou-se numa simbiose com o jornal, uma forte referência da luta pela democracia no Pará e no combate à ditadura de 1964. E isto está expresso na capa: “Resistir é o primeiro passo”, bem abaixo do título. E no editorial da primeira edição, a sua linha de compromisso: “um jornal que assuma uma posição, que se coloque ao lado do time mais fraco, sabendo-o, de

13 de Maio

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13 DE MAIO Por Domingos Conceição Esta data marca no calendário da República Velha o enfrentamento entre o Estado escravocrata; os fazendeiros de escravos; o governo e o primeiro movimento social brasileiro: o abolicionista, ainda que a historiografia e as ciências sociais brasileira não o reconheça como tal. A escravidão e o escravo, objeto construído estruturalmente, pelas três instituições acima referidas viajam no tempo e no espaço, como se a subalternização e desigualdade geradora do racismo que estrutura a dominação pelas classes dominantes, fizessem com que 132 anos passados, devesse ser esquecido e que a liberdade estivesse em pleno o vigor. Entre todos os riscos de desigualdade constante contra a população preta estar o dia seguinte: 14 de maio de 1888, até o presente. Quando um sonho de véspera alertava que estava por via a emancipação, nego-velho acreditou que a Princesa Izabel portuguesa trouxera para o regime vigente o fim de servidão. Enganou-se tal sonhador, naquel

SDDH e entidades protocolam petição na Procuradoria da República em Santarém

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A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) e entidades protocolam na Procuradoria da República em Santarém, nesta sexta 08, o pedido de investigação e responsabilização contra a agressão sofrida pela agente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) ocorrida na última terça-feira, 5, durante uma operação contra o desmatamento na Amazônia, no oeste Paraense. O coordenador de fiscalização do Ibama foi agredido por grupo de madereiros ilegais. O Goverso Bolsonaro é o INIMIGO número 1 da Amazônia. Dados divulgados  pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) e do Sistema de Detecção de Desmatamento em Tempo Real (Deter) alertam o crescimento histórico das queimadas na Amazônia. Nós como entidades da Sociedade Civil no Estado do Pará e no Brasil na defesa de direitos humanos, exigimos que as instituições governamentais acompanhe de perto essas investigações acerca dos diversos ataques ao IBAMA e outros órgãos ambientais poi