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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Movimentos sociais pedem democratização do Judiciário

Cerca de 200 entidades de direitos humanos e movimentos sociais de todo o Brasil, aliados a cerca de 100 personalidades do mundo jurídico, acadêmico e político entregam Carta Aberta no ato público da OAB nesta 3ªf, 31/01, às 14hs, em Brasília. Organizada pela JusDH – Articulação Justiça e Direitos Humanos, e assinada por cerca de 200 entidades de direitos humanos e 100 personalidades, a Carta Aberta pela Democratização e Transparência do Judiciário vem sendo reconhecida como uma das maiores mobilizações da sociedade em torno de uma questão ligada à justiça e ao Poder Judiciário. Diante das denúncias trazidas à tona pela atuação da Corregedoria Nacional de Justiça, e a reação corporativa de setores da magistratura nacional, a Carta Aberta apresente-se como um veículo para a sociedade manifestar o seu anseio por mudanças no Poder Judiciário, tornando-o mais democrático, sensível aos problemas econômicos, sociais e culturais do povo brasileiro, e verdadeiramente comprometido com a efet

SDDH avalia conjuntura da luta pelos Direitos Humanos no Pará

A SDDH entrou nas primeiras etapas de avaliação da atual conjuntura que implica nos avanços e desafios dos direitos humanos no Brasil e no mundo. A equipe da entidade convidou especialistas e lideranças dos movimentos sociais para contribuir neste processo, que culminará com o planejamento das ações que a organização deverá implantar este ano, quando completa 35 anos de fundação. Foram dois dias de avaliação na sede da entidade, em Belém, com a colaboração do geólogo e mestre em Economia, João Cláudio Arroyo, que tem longa experiência acadêmica e militante na área da Economia Solidária; do economista Aluísio Leal, que defende a construção de uma sociedade sob a égide socialista; e do advogado e coordenador do Programa de Pós-Graduação em Direito da UFPA, Paulo Weyl. Sob a coordenação das advogadas da entidade, Sandy Faidherb e Anna Cláudia Lins, esta etapa também promoveu uma reflexão sobre o papel das organizações populares e não-governamentais no processo de transformação social.

Nota de pesar

A Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SDDH) manifesta seu profundo pesar pelo falecimento de Apolônio Santana Leão, pai do presidente da entidade, Marco Apolo Santana Leão, ocorrido na madrugada deste domingo (29). O enterro se deu às 10h30 desta segunda-feira. Desde já, agradecemos a todos os que prestaram condolências por este momento. Em sua memória e em solidariedade ao nosso companheiro de tantas lutas e à sua valorosa família, reiteramos as palavras do poeta Vinícius de Moraes: "Quem já passou por essa vida e não viveu Pode ser mais, mas sabe menos do que eu Porque a vida só se dá pra quem se deu Pra quem amou, pra quem chorou, pra quem sofreu" (Como dizia o poeta)

Feijoada e Resistência, com o Bloco da Canalha

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A SDDH na festa promovida no último domingo, 22, pelo Bloco da Canalha, no bar The Beatles, que elegeu sua marchinha oficial para o carnaval deste ano. Foram seis concorrentes e a vencedora trata com muito humor e alegria da luta pela não-violência contra a mulher.   Além disso, a participação da SDDH também tem levado aos locais de festa a caixinha da entidade, para a sua campanha de auto-sustentação em que todas as colaborações são bem-vindas. Vejam a letra da marchinha vencedora e deliciem-se com algumas fotos da feijoada, clicadas pela fotógrafa Carole Liogier. Aprendam a letra venham fazer a festa conosco! MARIA DA PENHA NELES (Cristiane Rodrigues e Rita Melém) No mundo patriarcal Explorar mulher parece natural Cuidado macharada Bater em mulher não tá com nada Refrão Maria da Penha neles Maria da Penha neles É o bloco da canalha Na luta com a gente. Todo carnaval É igual ao que passou A mulher é presa fácil E o macho, o predador Refrão

Democratizar o Judiciário!

Prezadas/os companheiras/os de luta pelos direitos humanos, O ano de 2012 teve início com as denúncias em torno da corrupção e privilégios de órgãos e agentes do Poder Judiciário, em especial devido às ações da corregedoria do Conselho Nacional de Justiça - CNJ, que por isso mesmo vem sendo atacada politica e juridicamente por associações de magistrados que pretendem abafar as denúncias e retirar os poderes do CNJ para investigar juízes. Diante destes fatos, entendemos que este é um momento propício para a sociedade manifestar o seu anseio por mudanças no Poder Judiciário, tornando-o mais democrático, sensível aos problemas econômicos, sociais e culturais do povo brasileiro, e verdadeiramente comprometido com a efetivação dos direitos humanos no Brasil. Neste sentido, convocamos aos movimentos, entidades e personalidades a: manifestar até às 12hs do dia 30/01, 2ªf, a adesão à: "Carta Aberta Pela Transparência e Democratização do Poder Judiciário" para o e-mail antoni

Resistência na Praça da República, ontem e hoje

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O Jornal Resistência retoma as suas raízes indo até o público para levar o conteúdo produzido sobre a luta pelos direitos humanos no Pará. O ponto de encontro é a Praça da República, da mesma forma como era feito desde a década de 70. Em 2012, aproveitamos o ensejo da Batucada do coletivo Bloco da Canalha, de cultura popular de resistência, para lançar a mais nova edição do jornal, como vocês podem ler no post anterior . As imagens retratam alguns desses momentos, de ontem e hoje, traçando um pedaço da história do jornal, e aproveitando para dar introduzir o clima festa que marcará os 35 anos da SDDH, comemorados no próximo mês de agosto. Foto: Bárbara Gorayeb/ArquivoSDDH 04 de novembro de 1989 Foto: Bárbara Gorayeb/ArquivoSDDH 04 de novembro de 1989 Foto: Thiago Siqueira/ArquivoSDDH 13 de Janeiro de 2012 Foto: Thiago Siqueira/ArquivoSDDH 13 de Janeiro de 2012 Foto: Thiago Siqueira/ArquivoSDDH 13 de Janeiro de 2012

Jornal Resistência em um novo momento de sua história

A edição de janeiro de 2012 do jornal Resistência, editado há 34 anos pela SDDH, foi lançada na última sexta-feira (13), numa parceria com a Batucada do Bloco da Canalha, que promoveu sua primeira atividade do ano na calçada do Bar do Parque, na Praça da República. Ao tradicional som de chorinho, samba e carimbó entoado pelos artistas do coletivo, a equipe da entidade manteve seu estande com exemplares da publicação e sua caixinha, para contribuições espontâneas, em qualquer valor, que se somam à campanha de autossustentação da entidade. Com a iniciativa, a SDDH retoma parte da história da publicação, que sempre esteve “nas ruas”, inclusive à venda na própria Praça da República durante algumas décadas. E retoma de forma renovada, com protagonismo político aliado ao ativismo cultural de artistas que não se acanham diante da inércia do poder público, além de se valer das novas tecnologias da comunicação para, em breve, colocar no ar, integralmente, a versão online do jornal. A SDDH f

Vale é finalista em prêmio das piores empresas do planeta

Do site da revista Caros Amigos A mineradora Vale, transnacional brasileira presente em 38 países, é uma das seis finalistas do prêmio Public Eye Award, que todos os anos escolhe a pior empresa do planeta por voto popular. É a primeira vez que uma empresa brasileira concorre ao prêmio. A indicação da Vale para o Public Eye Award 2012 foi feita pela Articulação Internacional dos Atingidos pela Vale (International Network of People Affected by Vale) através da organização brasileira Rede Justiça nos Trilhos, sediada no Maranhão, em parceria com as ONGs internacionais Amazon Watch e International Rivers. A indicação, aceita, tem como base os inúmeros impactos ambientais, sociais e trabalhistas causados na última década pelas atividades da corporação no Brasil e no mundo. De acordo com o Greenpeace Suíça e Declaração de Berna, entidades que organizam a premiação, o que determinou a entrada da Vale no prêmio foi sua adesão, em 2010, ao Consórcio Norte Energia S/A, responsável pela con

Atualizada, "lista suja" do trabalho escravo chega a 294 nomes

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Cadastro de empregadores flagrados com escravos atinge número recorde e reflete impacto indesejado do avanço da monocultura e de grandes projetos. Destaque para o Pará, liderando mais uma vez o ranking. Por Bianca Pyl , Daniel Santini e Maurício Hashizume , da Agência Repórter Brasil A "lista suja" do trabalho escravo     , cadastro de empregadores pegos em flagrante na exploração de trabalhadores em condições análogas à escravidão, nunca teve tantos nomes. Atualizada nesta semana, a relação cresceu com a entrada de 52 novos registros e chegou ao recorde de 294 nomes. Entre os que entraram estão alguns dos principais grupos usineiros do país, madeireiras, empresários e até uma empreiteira envolvida na construção da usina hidrelétrica de Jirau. A lista inclui ainda médicos, políticos, famílias poderosas e casos de exploração de trabalho infantil e de trabalho escravo urbano, que será tema de reportagem especial da Repórter Brasil nos próximos dias. Após serem flagrados

Governo faz mega desapropriação em Belo Monte e revolta entidade'

Agência Nacional de Energia Elétrica despropria em três cidades do Pará área equivalente à metade do Distrito Federal. Para Movimento Xingu Vivo, que reúne 250 entidades de dentro e fora do Brasil contrárias à hidrelétrica, área é bem maior que plano original e afetará até 10 mil pessoas a mais. É a última desapropriação necessária à execução das obras, iniciadas em junho Por Najla Passos , da Agência Carta Maior BRASÍLIA – A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) formalizou nesta terça-feira (3) a última desapropriação de terras para a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, que será a terceira maior do mundo quando estiver pronta. E causou revolta num grupo de mais de 250 entidades nacionais e internacionais que são contra a obra e fazem propaganda de desmoralização dela e das autoridades brasileiras. O Movimento Xingu Vivo, nome alusivo ao rio amazônico que hospedará a usina, contesta o tamanho da mega desapropriação - equivalente a 282 mil campos de f