A situação dos jornalistas na pandemia da Covid-19

 

Segundo a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ), desde o início da pandemia, em 2020, até o final de janeiro deste ano, mais de 90 profissionais morreram por conta do novo coronavírus.
 
De acordo com o dossiê, em relação ao gênero, os homens são maioria absoluta entre as vítimas, somando 91,4% do total. Entre as vítimas mulheres (8,6%), chama a atenção o fato de serem mais jovens. As do gênero feminino foram mortes bastante precoces, a metade tinha menos de 35 anos, três delas estavam entre 47 e 52 anos e em uma não se conseguiu ainda apurar a idade. 
 
A violência também se destaca, no final do mês de janeiro a federação divulgou o relatório da violência contra jornalistas 2020. Para a FENAJ, desde a série histórica de registros dos ataques à liberdade de imprensa no Brasil, o ano de 2020 foi o mais violento.
 
Foram registrados 428 ataques à liberdade de imprensa no Brasil, esta violência está diretamente relacionada ao bolsonarismo, um crescimento de 105,77% no ano de 2020. 
 
O destaque está para o presidente da República Jair Bolsonaro que é o principal representante público a ocupar o cargo mais elevado do país, segundo o levantamento, também é o principal agressor dos profissionais da imprensa e dos ataques a veículos de comunicação. A autoridade máxima do executivo aparece com 175 registros de ocorrências entre agressões verbais e ameaças. 
 
Entre as categorias de violências estão: censuras, agressões verbais, agressões físicas, ataques virtuais, cerceamento à liberdade de expressão apresentaram um crescimento expressivo. O estado do Pará, em casos registrados, é o mais violento da região norte.
 
Para baixar na integra o relatório acesse:

 

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